segunda-feira, 17 de outubro de 2011

::. O erro construtivo e a dificuldade de aprendizagem


Janete Leony VitorinoGraduada em História pela Universidade do Estado de Santa Catarina-UDESC, pós-graduada em Psicopedagogia pela Universidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL, pós-graduanda em Educação Infantil e Séries Iniciais pela Faculdade de Educação de Joinville. Atualmente é Professora Mediadora do Centro Integrado de Educação do SESI, desenvolvendo trabalho com alunos que apresentam dificuldade de aprendizagem.

  
Vamos procurar fazer evidências sobre cada um dos aspectos do erro.
Seria de grande pretensão nossa se conseguíssemos definir por completo e claramente cada uma das fases do erro.
O que vamos tentar realizar é um relato dos vários aspectos destacados em relação ao erro em Jean Piaget.
Quando nos referimos ao erro como pecado capital da aprendizagem, temos que ter em mente que toda etapa de aprendizagem é acompanhada de erros e acertos.
Não é somente na aprendizagem que cometemos erros na mais nobre vontade de acertar, na vida também muitas vezes as coisas vão por este caminho.
Como uma criança vai adquirir conhecimento e não a deixam tentar de novo e outra vez e mais uma outra vez! Fazendo de seu jeito e com a presença de um adulto no papel de educador.
Não podemos também tornar o erro intocável transformando-o em nobreza. Para a criança isso pode ser perigoso, pois quando estamos tratando de aprendizagem, um erro intocável pode ser confundido com um acerto.
As coisas em educação não podem ficar por isso mesmo. Esta não é a função do educador. Cabe a cada pessoa que se dispõe a ser professor, observar onde a criança está errando, mostrando a ela os caminhos corretos do aprendizado.
Nos referindo as utilidades do erro, podemos afirmar que o erro continua importante nos processos de aprendizagem, o que está acontecendo é que muitas instituições educacionais interpretam a teoria piagetiana de forma equivocada.
Muitas delas misturam o construtivismo piagetiano ao vygotskyano, acabando por sacralizar o erro e, por conseguinte deram aos modelos de sua prevenção, um ar de profano.
É citado também o erro construtivo. É este tipo de erro que deve merecer um refinamento pedagógico bem mais adequado, do que sua simples "condenação sumária".
Devemos sempre, como educadores valorizar e tornar relativo as diversas formas de erro e procurar o real significado deles.
Não poderíamos deixar de citar neste texto os conceitos que sustentam a teoria construtivista piagetiana que são por ele descritos de: assimilação, acomodação, equilibração e regulação.
Os estados do desenvolvimento infantil são fundamentais em Paget.O mesmo define-os em quatro estados definidos: sensório motor que vai de 0 (zero) a 2 (dois) anos de idade, o pré-operatório, que tem início por volta dos 2 (dois) anos e vai até os 7 (sete) anos, o estado operatório-concreto que inicia-se por volta dos 7 (sete) anos e termina na pré-adolescência quando a criança está completando 12 (doze) anos.
Por último temos o estado operatório-formal, que é considerado a fase que parte dos 12 (doze) anos da criança em diante.
Para o autor, em resumo, podemos afirmar que, segundo Jean Piaget "a evolução da inteligência e, por conseguinte dos conhecimentos, tem como essencial fonte as regulações advindas de situações pertubadoras. Fica evidente nessa tese a importância do erro na aprendizagem e no desenvolvimento". Prosseguindo e ainda citando Piaget, "não é suficiente que o aluno saiba que errou, é preciso também ter elementos para avaliar a qualidade do erro".
Se o trabalho pedagógico for organizado de tal forma que o aluno apenas fique sabendo, pelo professor que errou, o erro perderá todo seu valor.
Tornar o erro um observável nem sempre é fácil e pede muita criatividade pedagógica por parte dos professores. Porém se a teoria piagetiana for satisfatória, valerá a pena.
Compreende-se, pois, que o erro é resultante de uma contingência histórica radical. Não há processo de conhecimento sem erro. O erro é parte constitutiva da aprendizagem e do desenvolvimento cognitivo. Tentar impedir de todas as formas que o aluno erre, equivale a obstruir o processo de sucessivas aprendizagens. É o mesmo que impedir que o aluno construa os instrumentos indispensáveis ao seu pensar.
Referência Bibliográfica:
TAILLE, Yves de La. Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão, Summus, 1992.
AQUINO, Julio Groppa, org. Erro e Fracasso na Escola: Alternativas teóricas e práticas. Summus, 1997
Bibliiografia:
AQUINO, Julio Groppa, org. Erro e fracasso na escola: Alternativas teóricas e práticas. Summus, 1997.

::. O erro construtivo e a dificuldade de aprendizagem


Janete Leony VitorinoGraduada em História pela Universidade do Estado de Santa Catarina-UDESC, pós-graduada em Psicopedagogia pela Universidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL, pós-graduanda em Educação Infantil e Séries Iniciais pela Faculdade de Educação de Joinville. Atualmente é Professora Mediadora do Centro Integrado de Educação do SESI, desenvolvendo trabalho com alunos que apresentam dificuldade de aprendizagem.

  
Vamos procurar fazer evidências sobre cada um dos aspectos do erro.
Seria de grande pretensão nossa se conseguíssemos definir por completo e claramente cada uma das fases do erro.
O que vamos tentar realizar é um relato dos vários aspectos destacados em relação ao erro em Jean Piaget.
Quando nos referimos ao erro como pecado capital da aprendizagem, temos que ter em mente que toda etapa de aprendizagem é acompanhada de erros e acertos.
Não é somente na aprendizagem que cometemos erros na mais nobre vontade de acertar, na vida também muitas vezes as coisas vão por este caminho.
Como uma criança vai adquirir conhecimento e não a deixam tentar de novo e outra vez e mais uma outra vez! Fazendo de seu jeito e com a presença de um adulto no papel de educador.
Não podemos também tornar o erro intocável transformando-o em nobreza. Para a criança isso pode ser perigoso, pois quando estamos tratando de aprendizagem, um erro intocável pode ser confundido com um acerto.
As coisas em educação não podem ficar por isso mesmo. Esta não é a função do educador. Cabe a cada pessoa que se dispõe a ser professor, observar onde a criança está errando, mostrando a ela os caminhos corretos do aprendizado.
Nos referindo as utilidades do erro, podemos afirmar que o erro continua importante nos processos de aprendizagem, o que está acontecendo é que muitas instituições educacionais interpretam a teoria piagetiana de forma equivocada.
Muitas delas misturam o construtivismo piagetiano ao vygotskyano, acabando por sacralizar o erro e, por conseguinte deram aos modelos de sua prevenção, um ar de profano.
É citado também o erro construtivo. É este tipo de erro que deve merecer um refinamento pedagógico bem mais adequado, do que sua simples "condenação sumária".
Devemos sempre, como educadores valorizar e tornar relativo as diversas formas de erro e procurar o real significado deles.
Não poderíamos deixar de citar neste texto os conceitos que sustentam a teoria construtivista piagetiana que são por ele descritos de: assimilação, acomodação, equilibração e regulação.
Os estados do desenvolvimento infantil são fundamentais em Paget.O mesmo define-os em quatro estados definidos: sensório motor que vai de 0 (zero) a 2 (dois) anos de idade, o pré-operatório, que tem início por volta dos 2 (dois) anos e vai até os 7 (sete) anos, o estado operatório-concreto que inicia-se por volta dos 7 (sete) anos e termina na pré-adolescência quando a criança está completando 12 (doze) anos.
Por último temos o estado operatório-formal, que é considerado a fase que parte dos 12 (doze) anos da criança em diante.
Para o autor, em resumo, podemos afirmar que, segundo Jean Piaget "a evolução da inteligência e, por conseguinte dos conhecimentos, tem como essencial fonte as regulações advindas de situações pertubadoras. Fica evidente nessa tese a importância do erro na aprendizagem e no desenvolvimento". Prosseguindo e ainda citando Piaget, "não é suficiente que o aluno saiba que errou, é preciso também ter elementos para avaliar a qualidade do erro".
Se o trabalho pedagógico for organizado de tal forma que o aluno apenas fique sabendo, pelo professor que errou, o erro perderá todo seu valor.
Tornar o erro um observável nem sempre é fácil e pede muita criatividade pedagógica por parte dos professores. Porém se a teoria piagetiana for satisfatória, valerá a pena.
Compreende-se, pois, que o erro é resultante de uma contingência histórica radical. Não há processo de conhecimento sem erro. O erro é parte constitutiva da aprendizagem e do desenvolvimento cognitivo. Tentar impedir de todas as formas que o aluno erre, equivale a obstruir o processo de sucessivas aprendizagens. É o mesmo que impedir que o aluno construa os instrumentos indispensáveis ao seu pensar.
Referência Bibliográfica:
TAILLE, Yves de La. Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão, Summus, 1992.
AQUINO, Julio Groppa, org. Erro e Fracasso na Escola: Alternativas teóricas e práticas. Summus, 1997
Bibliiografia:
AQUINO, Julio Groppa, org. Erro e fracasso na escola: Alternativas teóricas e práticas. Summus, 1997.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

TDAH- o que é, como tratar?

TDAH É UMA DOENÇA INVENTADA?

SEG, 09 DE AGOSTO DE 2010 20:28
Escrito por:  PAULO MATTOS
Você certamente já leu ou ouviu em algum lugar que o TDAH “é uma doença inventada pelos laboratórios farmacêuticos” ou que é uma “medicalização” de comportamentos de indivíduos que são simplesmente diferentes dos demais. Então vamos aos fatos:
1) O que hoje chamamos de TDAH é descrito por médicos desde o século XVIII (Alexander Crichton, em 1798), muito antes de existir qualquer tratamento medicamentoso. Não existia sequer aspirina... No inicio do século XX, aparece um artigo científico publicado numa das mais respeitadas revistas médicas até hoje, The Lancet, escrita por George Still (1902). A descrição de Still é quase idêntica a dos modernos manuais de diagnóstico, como o DSM-IV da Associação Americana de Psiquiatria. Se fosse uma doença “inventada” ou “mera conseqüência da vida moderna”, você acha que seria possível atravessar quase dois séculos com os mesmos sintomas?
2) Os sintomas que compõem o TDAH são observados em diferentes culturas: no Brasil, nos EUA, na Índia, na China, na Nova Zelândia, no Canadá, em Israel, na Inglaterra, na África do Sul, no Irã...Já chega? Pois se fosse meramente um comportamento secundário ao modo como as crianças são educadas, ou ao seu meio sociocultural, como é possível que a descrição seja praticamente a mesma nestes locais tão diferentes?
TDAH É UMA DOENÇA INVENTADA?

Você certamente já leu ou ouviu em algum lugar que o TDAH “é uma doença inventada pelos laboratórios farmacêuticos” ou que é uma “medicalização” de comportamentos de indivíduos que são simplesmente diferentes dos demais. Então vamos aos fatos:
1) O que hoje chamamos de TDAH é descrito por médicos desde o século XVIII (Alexander Crichton, em 1798), muito antes de existir qualquer tratamento medicamentoso. Não existia sequer aspirina... No inicio do século XX, aparece um artigo científico publicado numa das mais respeitadas revistas médicas até hoje, The Lancet, escrita por George Still (1902). A descrição de Still é quase idêntica a dos modernos manuais de diagnóstico, como o DSM-IV da Associação Americana de Psiquiatria. Se fosse uma doença “inventada” ou “mera conseqüência da vida moderna”, você acha que seria possível atravessar quase dois séculos com os mesmos sintomas?
2) Os sintomas que compõem o TDAH são observados em diferentes culturas: no Brasil, nos EUA, na Índia, na China, na Nova Zelândia, no Canadá, em Israel, na Inglaterra, na África do Sul, no Irã... Já chega? Pois se fosse meramente um comportamento secundário ao modo como as crianças são educadas, ou ao seu meio sociocultural, como é possível que a descrição seja praticamente a mesma nestes locais tão diferentes?
3) Se o TDAH fosse meramente “um jeito diferente de ser” e não um transtorno mental, por que os portadores, segundo os dados de pesquisas científicas, têm maior taxa de abandono escolar, reprovação, desemprego, divórcio e acidentes automobilísticos? Por que eles têm maior incidência de depressão, ansiedade e dependência de drogas?
4) Se o TDAH fosse “uma invenção da indústria farmacêutica”, você esperaria que a Organização Mundial de Saúde – órgão internacional máximo nas questões relativas à saúde pública sem qualquer vinculação com a indústria farmacêutica – listaria o transtorno como parte dos diagnósticos da Classificação Internacional das Doenças não só na sua última versão (CID-10) como nas anteriores (CID-8 e CID-9)? Pois é, ele está lá no capítulo dos transtornos mentais – vide o site http://www.datasus.gov.br/cid10/v2008/cid10.htm
5) Se o TDAH fosse secundário ao modo como os pais educam seus filhos, por que motivo as famílias biológicas de crianças com TDAH que foram adotadas têm prevalências (taxas) de TDAH bem maiores do que aquelas encontradas nas suas famílias adotivas? A única explicação possível: é um transtorno com forte participação genética.
6) Quantos artigos científicos você acha que já foram publicados demonstrando alterações no funcionamento cerebral de portadores de TDAH? Mais de 200 (você leu certo). Vale também lembrar que os achados mais recentes e contundentes são oriundos de centros de pesquisa como o National Institute of Mental Health dos EUA impossibilitados de qualquer contato com a indústria farmacêutica. O fato de não termos uma alteração cerebral que seja “marca registrada” do TDAH não invalida nem a sua base neurobiológica, muito menos a sua existência. Se fosse assim, não existiria a Esquizofrenia, o Autismo, a Depressão, o Transtorno de Humor Bipolar entre outros, já que nenhum desses tem uma alteração que seja “marca registrada” da doença.
E como você pode acreditar em todas estas informações descritas acima?
Muito fácil: estão em artigos científicos publicados em revistas sérias que exigem rigor científico e passam pelo crivo de vários profissionais antes de serem publicados. E todos estes artigos são públicos. (por exemplo: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed)
E quanto aos conflitos de interesses de quem escreve artigos? Eles existem frequentemente e são de dois tipos. O primeiro deles é o chamado conflito de interesses financeiro, onde o autor de um artigo científico (ou um palestrante) recebe verba de alguma instituição em empresa farmacêutica para suas pesquisas ou ainda como consultor. Nestes casos é exigido que ele informe claramente aos leitores de seu artigo (ou aos participantes de uma palestra) os seus potenciais conflitos para que todos possam ler o artigo (ou ouvir sua palestra) sabendo dos mesmos, antecipadamente. Isto é obrigatório nas revistas científicas e em quase todas as associações médicas; no Brasil isto é exigência da ANVISA. Este procedimento garante que nenhum resultado de pesquisa seja apresentado sem que todos possam considerar a possibilidade destes conflitos financeiros; ou seja: exige que o pesquisador apresente dados com a devida transparência.
O segundo tipo de conflito de interesses é o não-financeiro. Este é também extremamente comum e, infelizmente, a sua informação aos leitores ou ouvintes ainda não é exigida por lei. São exemplos: pertencer a uma determinada escola de psicoterapia ou religião que pregam o tratamento através de suas práticas e não através de medicamentos, cargos políticos ou administrativos (que permitem economizar no tratamento de uma doença caso se considere que ela “não existe” ou que “não é necessário usar medicamentos”, etc.)
Quando você ouve alguém falar que “TDAH é uma doença inventada”, por mais eloqüente que seja o autor desta opinião sem qualquer base científica, ou mesmo a sua titulação (a incapacidade e leviandade sempre foram democráticas: também acometem médicos, psicólogos, etc.),pesquise sobre a veracidade (e a origem) do que está sendo dito.
Sempre existiram indivíduos com pouco espírito crítico embora bem intencionados e espertos mal intencionados na história da medicina. Apenas para enfatizar: até bem pouco tempo atrás havia quem bradasse aos quatro cantos que a AIDS não era causada pelo HIV. Outra: que as vacinas para sarampo causavam autismo nas crianças. Ou ainda pior, que condenavam as mães pelo Autismo de seus filhos: chamavam-nas de “mães geladeiras” numa alusão de que era a sua frieza nas relações inicias com seus filhos que criava o autismo na criança!
Os resultados?
Aumento absurdo das mortes por AIDS e de crianças com seqüelas neurológicas irreversíveis por conta de sarampo, uma doença facilmente prevenida. E uma enormidade de mães levianamente culpadas que se viam ainda mais fragilizadas para acolher um(a) filho(a) com uma condição delicada como o autismo. Mediante ao texto acima você tem recursos para acessar fontes realmente seguras e científicas sobre o TDAH. Portanto, dê um basta no discurso vazio! Siga o conselho do poeta Dickens: “não aceite nada pela aparência, só pela evidência”.
No nosso caso, a evidência científica é implacável: o TDAH é um dos transtornos mais bem estudados da medicina e com mais evidências científicas que a maioria dos demais transtornos mentais.
O texto acima foi redigido por: Paulo Mattos – Presidente do Conselho Científico da ABDA– Psiquiatra
Professor Adjunto do Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Mestre e Doutor em Psiquiatria. Pós-Doutor em Bioquímica. Membro da Associação Brasileira de Psiquiatria (Título de Especialista), American Psychiatric Association e Academia Brasileira de Neurologia. Membro do Comitê Editorial do Journal of Attention Disorders, do Jornal Brasileiro de Psiquiatria e da Revista de Psiquiatria Clínica. Coordenador do GEDA - Grupo de Estudos do Déficit de Atenção da UFRJ.
Dr. Paulo Mattos foi palestrante ou consultor das empresas Janssen-Cilag e Novartis nos últimos três anos (recebendo menos que 5% de sua renda bruta anual). Ele também recebeu benefícios de viagem para encontros científicos das empresas Novartis e Janssen-Cilag. Ele é coordenador do Grupo de Estudos do Déficit de Atenção da UFRJ, que recebeu apoio educacional e de pesquisa das seguintes empresas nos últimos três anos: Janssen-Cilag, Novartis e Shire.
Luiz Augusto Rohde – Vice-presidente do Conselho Científico da ABDA - Psiquiatra
Professor Adjunto da UFRS; Bolsista de Produtividade em Pesquisa 1B; Orientador de Doutorado; Doutorado em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Editor da Revista Brasileira de Psiquiatria; Co-editor do European Child and Adolescent Psychiatry; Editor internacional do Journal AM. Acad. Child and Adolescent Psychiatry; membro do corpo editorial de várias outras revistas (como Neuropsychiatric Genetics e Journal of Attention Disorder); Secretário Geral da International Association of Child Adolescent Psychiatry Allied Psychiatry - Membro do grupo para Transtornos Disruptivos do Comportamento e TDAH do DSM-V e do grupo de coordenação de parceria científica global para CID-11.
Dr. Luis A. Rohde foi, nos últimos três anos, um dos palestrantes e/ou consultores patrocinados por Eli-Lilly, Janssen-Cilag, Novartis e Shire. Ele também recebeu patrocínio para viagens (passagens e hospedagens) por fazer parte de dois encontros de psiquiatria infantil organizados pela Novartis e Janssen-Cilag. Os programas de TDAH e Transtorno do Humor Bipolar para jovens coordenados por ele receberam suporte irrestrito para atividades de pesquisa e educacionais dos seguintes laboratórios farmacêuticos nos últimos três anos: Abbott, Eli-Lilly, Janssen-Cilag, Novartis e Shire. Ele recebe a maior parte de incentivos para suas pesquisas de instituições governamentais brasileiras (CNPQ, FAPERGS, HCPA e CAPES).
Abaixo seguem as assinaturas de alguns profissionais vinculados a instituições de pesquisa e/ou sociedades médicas importantes. Essas assinaturas representam adesão a esta carta científica.

fonte:
 http://www.tdah.org.br/

Quatro Pilares da Educação

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Os quatro pilares da Educação são conceitos de fundamento da educação baseado no Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, coordenada por Jacques Delors.
No relatório editado sob a forma do livro: "Educação:Um Tesouro a Descobrir" de 1999 [1], a discussão dos "quatro pilares" ocupa todo o quarto capítulo, da página 89-102, onde se propõe uma educação direcionada para os quatro tipos fundamentais de educação: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver com os outros, aprender a ser, eleitos como os quatro pilares fundamentais da educação.
O ensino, tal como o conhecemos, debruça-se essencialmente sobre o domínio do aprender a conhecer e, em menor escala, do aprender a fazer. Estas aprendizagens, direcionadas para a aquisição de instrumentos de compreensão, raciocínio e execução, não podem ser consideradas completas sem os outros domínios da aprendizagem, muito mais complicados de explorar, devido ao seu caráter subjetivo e dependente da própria entidade educadora.